Classificação
livre para todos os públicos
Duração aproximada
70 minutos
Ingressos gratuitos
Reserva no site disponível a partir das 12h do dia 29/7. Limite de 2 ingressos por pessoa. E, também haverá distribuição de ingressos no local, a partir das 18h, do dia 31/7.
Priscila Bomfim, regência
Lívia Berrêdo, soprano
Elisa Braga, soprano
Mikael Coutinho, tenor
Carlos Eduardo Santos, tenor
João Campello, tenor
Programa
GIOACHINO ROSSINI
Abertura da ópera O Barbeiro de Sevilha
Ecco ridente in cielo, da ópera O Barbeiro de Sevilha
Solista João Campello
PIOTR ILYICH TCHAIKOVSKY
Kuda, kuda vï udalilis, da ópera Eugene Onegin
Solista Mikael Coutinho
ANTONÍN DVOŘÁK
Měsíčku na nebi hlubokém, “Canção da Lua”, da ópera Rusalka
Solista Elisa Braga
WOLFGANG AMADEUS MOZART
Ich baue ganz auf deine Stärke, da ópera O Rapto do Serralho
Solista Carlos Eduardo Santos
ANTONIO CARLOS GOMES
Alba dorata…Il ciel di Parahyba, da ópera Lo Schiavo
Solista Lívia Berrêdo
JOHANN STRAUSS II
Abertura da ópera O Morcego
Klänge der Heimat, da ópera O Morcego
Solista Elisa Braga
GIUSEPPE VERDI
Dal labbro il canto estasiato, da ópera Falstaff
Solista João Campello
JULES ÉMILE FRÉDÉRIC MASSENET
Pourquoi me réveiller, da ópera Werther
Solista Mikael Coutinho
GAETANO DONIZETTI
Pour me rapprocher de Marie, da ópera A filha do Regimento
Solista Carlos Eduardo Santos
GIACOMO PUCCINI
Vissi d’arte, da ópera Tosca
Solista Lívia Berrêdo
GIUSEPPE VERDI
Libiamo, ne’ lieti calici, “Brindisi”, da ópera La Traviata
Todos os solistas
Neste concerto, os solistas vencedores da 4ª edição do Concurso Joaquina Lapinha, se apresentam junto a Orquestra Sinfônica Municipal, sob regência de Priscila Bomfim.
Os solistas vencedores das primeiras posições do Concurso, nas categorias de voz feminina e voz masculina foram, respectivamente, Lívia Berrêdo e Mikael Coutinho. Em segundo lugar, Elisa Braga, na categoria de voz feminina; e Carlos Eduardo Santos, na categoria de voz masculina. Na categoria Jovem Solista, o vencedor foi João Campello.
O repertório deste concerto apresenta composições de Gioachino Rossini, Piotr Ilitch Tchaikovski, Antonín Dvořák, entre outros.
O Concurso dedicado a solistas pretos, pardos e indígenas, promovido pela Sustenidos Organização Social de Cultura, é considerado o maior do gênero no Brasil. Além do prêmio em dinheiro, os vencedores também ganham a oportunidade de integrar o elenco da Temporada Lírica 2026, do Theatro Municipal de São Paulo.
O nome do concurso homenageia a primeira atriz negra e cantora lírica brasileira a ganhar destaque internacional, Joaquina Maria da Conceição Lapa – a Joaquina Lapinha – considerada uma referência feminina na cena lírica e uma das primeiras mulheres a receber autorização para participar de espetáculos públicos em Portugal. Os nomes dos prêmios concedidos aos vencedores do concurso reafirmam o brilho e a persistência de alguns dos artistas que ultrapassaram barreiras de preconceito e elitismo da formação.
Reconhecida no cenário artístico luso-brasileiro como cantora, em meados do século XIX, Joaquina Lapinha iniciou a carreira no Rio de Janeiro. Natural de Minas Gerais, a artista se apresentou em várias cidades portuguesas no período de 1791 a 1805 e, apesar da carreira internacional, alguns autores apontam que, por ter a pele negra, a atriz precisou recorrer a cosméticos para clarear a pele nas apresentações na Europa. A cantora foi tema do livro ‘Negras líricas: duas intérpretes brasileiras na música de concerto’ (Sete lagoas, 2008), do pesquisador e músico Sérgio Bittencourt-Sampaio, e foi citada em ‘O Rio de Janeiro no tempo dos vice-reis’ (1956), do cronista Luís Edmundo, como aquela que ficava “pisando como ninguém em tablas (palco)”, além de ser enredo da escola de samba Inocentes de Belford Roxo, no Carnaval de 2014.