Classificação
livre para todos os públicos
Duração aproximada
100 minutos (com intervalo)
Ingressos
R$ 100,00 (inteira)
Priscila Bomfim, regência
Hernán Sánchez Arteaga, regência do Coro Lírico Municipal
Hércules Gomes, piano
Programa
CIBELLE DONZA
Da terra (10’)
HEKEL TAVARES
Concerto para piano e orquestra nº 2 em formas brasileiras (20’)
Intervalo (20)
Participação de indígenas Waujá (10’)
GILBERTO MENDES
Alegres Trópicos: um baile na mata atlântica (22’)
HEITOR VILLA-LOBOS
Choros nº 10, “Rasga o Coração” (15’)
A exuberância da natureza brasileira guia o programa de abertura da Temporada 2026 da Orquestra Sinfônica Municipal (OSM), que conta com a participação dos corais Lírico e Paulistano. A maestra Priscila Bomfim dirige obras dos séculos XX e XXI, começando com Da Terra, da paraense Cibelle Donza. Maestra titular e diretora artística da Orquestra Filarmônica da Amazônia (FILMA), Donza é também compositora premiada. Da Terra faz parte de um ciclo de composições que reflete sobre a eternidade e o caráter efêmero e transitório do homem pela Terra. A obra procura emular ainda a sonoridade da Floresta Amazônica.
O alagoano Hekel Tavares atuou como compositor, maestro e arranjador. Um apaixonado pelas tradições musicais, criou um tipo de música situado na fronteira entre o erudito e o popular. Além de canções de sucesso, escreveu um dos mais belos concertos para piano do repertório brasileiro, o Concerto para Piano nº 2 em Formas Brasileiras, que terá como solista Hércules Gomes. Foi também na natureza, dessa vez da mata atlântica, que o santista Gilberto Mendes, um dos mais importantes compositores brasileiros da segunda metade do século XX, encontrou inspiração para escrever Alegres Trópicos: um Baile na Mata Atlântica. A apresentação termina com uma das mais fortes obras de Heitor Villa-Lobos, na qual a floresta, a música indígena e a música popular brasileira se encontram de forma impactante: os Choros nº10.