Classificação
livre
Duração aproximada
100 minutos (com intervalo)
Ingressos
de R$11,00 a R$92,00 (inteira)
* Clientes Nubank têm 50% de desconto nos espetáculos do Balé da Cidade no Theatro Municipal de São Paulo! Para aproveitar, utilize seu cartão Nubank no momento da compra.
Orientações para clientes Nubank: Desconto sobre o preço inteiro do ingresso e não cumulativo com outros descontos. As taxas de serviço não têm desconto. Como comprar online: para compra online, após escolher a poltrona, encontrar a opção de desconto Nubank e digitar os 8 primeiros números do cartão de crédito. Feito isso, será autorizada a seleção do desconto no sistema. O pagamento precisa ser feito pelo cartão de crédito do Nubank. Para compras presencialmente, o desconto pode ser dado no cartão de crédito ou débito Nubank e não há taxa de serviço.
Programação sujeita a alteração
tão carne quanto pedra, de Michelle Moura
Michelle Moura, concepção e coreografia
Clarissa Rêgo, assistente de coreografia
Maikon K, pesquisa dramatúrgica
Kaj Duncan David e Rodrigo Lemos, trilha sonora
Reptilia por Heloisa Strobel, figurino
Aline Santini, desenho de luz
Camila Schmidt, cenografia
Stephanie Fretin, assistente de cenografia
Elenco: Alyne Mach, Ana Beatriz Nunes, Ariany Dâmaso, Carolina Martinelli, Cleia Santos, Erika Ishimaru, Fabio Pinheiro, Grécia Catarina, Leonardo Hoehne Polato, Leonardo Silveira, Luiz Crepaldi, Renée Weinstrof e Uátila Coutinho
Em “tão carne quanto pedra” os corpos são feitos de humores, animalidades, forças, controle e abandono, que apartam-se da terra, gerando tensões e deformações que se espalham como ondas elétricas pelo espaço. O título evidencia a simplicidade da fórmula química elemental humana dentro da ordem terrena: somos o pó nos sapatos de alguém, o lítio na bateria, o petróleo em alta pressão sob a terra, a hiena limpando a carcaça. Tão sublimes e sem importância quanto a flor, a formiga, o escarro.
Bailarina e coreógrafa brasileira radicada em Berlim, Michelle Moura em seus trabalhos dos últimos 12 anos tem explorado mudanças psicofísicas propondo experiências particulares para o corpo, como: não piscar (BLINK), falar sem mover a boca (Overtongue), hiperventilar (FOLE). Em Overtongue (2021) e Lessons for Cadavers (2023), ela se debruçou sobre a artificialidade e a dissociação de elementos, manipulando movimento, expressão, som e linguagem. Seu trabalho foi apresentado em espaços e festivais de dança como Tanz im August (Alemanha), Sophiensaele (Alemanha), Bienal de Veneza (Itália), Panorama (Brasil), entre outros.
Michelle Moura começou sua formação em dança na Universidade Estadual do Paraná (Unespar), continuou no CNDC d’Angers (França) e Das Choreography (Holanda). Juntamente com sete artistas curitibanos, foi cofundadora e membro da Minicomunidade Artística Mundial Couve-Flor (2005-2012). Seu solo Overtongue foi uma das 13 produções convidadas para o Tanzplattform Deutschland 2022.
Intervalo (20’)
BOCA ABISSAL, de Rafaela Sahyoun
Rafaela Sahyoun, concepção e coreografia
Inês Galrão, assistente de coreografia
Daniela Moraes e Gustavo Cabral, design de movimento
Judita Tripar, estágio em pesquisa continuada e composição coreográfica
Yantó, trilha sonora
Karina Mondini – Tela Studio SP, figurino
Aline Santini, desenho de luz
Camila Schmidt, cenografia
Stephanie Fretin, assistente de cenografia
Elenco: Bruno Rodrigues, Camila Ribeiro, Fabiana Ikehara, Gutielle Ribeiro, Harry Gavlar, Isabela Maylart, Jéssica Fadul, Leonardo Muniz, Luiz Oliveira, Marcel Anselmé, Marcio Filho, Marina Giunti, Marisa Bucoff, Odu Ofá, Rebeca Ferreira, Safira Sacramento, Silvia Sousa e Victor Hugo VillaNova.
Em BOCA ABISSAL, Rafaela Sahyoun se ancora no desejo de produzir energia em tempos de exaustão — revetorizar a libido como estratégia insistente diante do colapso. Na queda, o rebote. Um chamado que emerge no pós-pranto. A obra coreográfica parte da premissa do pulso como força organizadora, sistema de relação e agente coreográfico. O corpo não encerra em si, reverbera a dinâmica coletiva, desloca-se em tensões do íntimo ao vasto. Uma dramaturgia cinestésica, onde a ressonância se torna o eixo da experiência cênica.
Artista da dança e das matérias do corpo, a paulistana Rafaela Sahyoun se aprofunda no fazer coreográfico, na educação e na pesquisa continuada, atuando como bailarina colaboradora em contextos nacionais e internacionais. Formada pela SEAD – Salzburg Experimental Academy of Dance (Áustria, 2013) e pelo Trinity Laban Centre for Movement and Dance (Reino Unido, 2009), desenvolveu práticas pedagógicas com impacto internacional na formação de novos artistas. Rafaela colabora com instituições como a PERA School of Performing Arts (Chipre do Norte), EBB Elephant in the Black Box (França e Espanha) e o Programa de Pós-Graduação Corpo: Dança, Teatro e Performance do Célia Helena Centro de Artes e Educação (Brasil). Ela também foi curadora artísticopedagógica do Festival DansPunt (2025).
Antes da Cena
Participe do projeto Antes da Cena, com apresentação de Paula Petreca, que abordará o tema “Por que falar de coreógrafas?
Diante de um programa assinado por duas coreógrafas, aproveitamos para refletir sobre a presença e também as ausências de autorias femininas no campo da dança.
Sobre Paula Petreca:
É artista da dança, mestre em Comunicação e Semiótica pela PUC/SP e doutoranda em Artes da Cena pela Unicamp.
Como participar:
Acontece sempre uma hora antes de cada sessão, com entrada mediante a apresentação do ingresso deste espetáculo.