Endereço: Rua Paschoal Ranieri, 75. Canindé, São Paulo/SP. (Estação próxima: metrô Armênia )
Classificação
Não recomendado para menores de 12 anos – Pode conter histórias com agressão física, insinuação de consumo de drogas e insinuação leve de sexo.
Duração
60 minutos
Ingressos
de R$30,00 (inteira)
MXM (Mirella Brandi e Muep Etmo), concepção e execução ao vivo
Guilherme Lema Garcia, direção artística
Luciana Bueno, mezzo-soprano
Sávio Sperandio, baixo
Ana Luiza Fay, figurino
Equipe Central Técnica de Produções, cenografia
Nicolas Marchi, assistente de luz
Vivi Santana, técnica de som
Mayhara Ribeiro, mídias sociais
Dissenso Studio & Lounge, estúdio
On Projeções, projeção
Radar Sound, som
Estação da Luz, luz
Taís Somaio (Valentina Produções), direção de produção
Opera Macchina transforma o acervo do Theatro Municipal em uma imersão de cinema expandido. É uma experiência imersiva, executada ao vivo, que dissolve as fronteiras entre ópera, artes visuais e música contemporânea. No centro da obra estão a luz e o som, matéria-prima essencial do cinema, que conduzem a narrativa por uma jornada onde passado e futuro se entrelaçam, em uma fricção constante entre o erudito e o contemporâneo.
O espetáculo cria imagens em tempo real que flutuam pelo espaço, compondo realidades imaginárias e atmosferas em constante transformação. Texturas sonoras e visuais moldam o ambiente e ampliam a percepção, conduzindo uma dramaturgia sensorial e subjetiva. Um colapso de luz e som.
Com direção artística de Guilherme Leme Garcia e concepção da dupla MXM (Mirella Brandi e Muep Etmo), o espetáculo propõe um rito contemporâneo no qual a música lírica e eletrônica se encontra com memórias visuais, criando uma experiência efêmera de cinema experimental.
A obra será apresentada na Central Técnica de Produções do Theatro Municipal de São Paulo, espaço visualmente arrebatador onde é guardado o acervo de cenários das óperas encenadas no Theatro. Esse ambiente industrial, carregado de história, torna-se parte fundamental da criação, servindo como site-specific para sua construção cênica e dramatúrgica.
Participam a mezzo-soprano Luciana Bueno e o baixo Savio Sperandio, que dão voz a esta travessia poética entre o real e o imaginário, entre o presente e o onírico.
Sobre a direção artística de Guilherme Leme Garcia:
Como diretor, ator e produtor realizou nos seus 40 anos de carreira mais de 50 espetáculos teatrais onde se destacam: Decadência, Quartett, Medea Material, Trágica.3, Rockantygona, O Estrangeiro, Hamlet, Macbeth e Diadorim. Dirigiu também dois musicais: Romeu e Julieta e Merlin&Arthur . Além de ter dirigido shows musicais de artistas da MPB. Atuou em várias novelas, minisséries e filmes e desenvolveu também trabalhos e pesquisas na área das artes visuais. Em setembro de 2023 dirigiu a ópera Isolda/Tristao para o Theatro Municipal de São Paulo. Agora além de Opera Macchina dirige o espetáculo Hip Hop Hamlet com estreia em novembro. Desenvolve atualmente vários outros projetos como diretor e como ator para 2026.
Sobre a concepção de MXM:
A dupla MXM, formada por Mirella Brandi e Muep Etmo, é reconhecida por sua constante inovação e investigação na intersecção entre luz, som e narrativa. Com um percurso de 19 anos, eles criaram concertos, performances e instalações que transcendem fronteiras artisticas, explorando o conceito de cinema expandido e música visual contemporânea. Além de concertos como “VORTEX” e “Concerto Contemporâneo de Luz e Música”, além de colaborações e participações em festivais e instituições internacionais.
Mirella Brandi é autora de artigos e estudos publicados em revistas e livros sobre arte performativa e luz como meio autônomo de expressão. Muep Etmo, por sua vez, une engenharia de som e composição musical, criando experiências sonoras únicas que transitam entre instrumentos convencionais e recursos eletroacústicos. Juntos, MXM têm contribuído para a expansão das artes performativas, desafiando as convenções tradicionais e convidando o público a vivenciar novas percepções de espaço e tempo.
Foram vencedores do programa Rumos Itaú Cultural por três vezes consecutivas, além de receberem o Prêmio APCA em São Paulo e INM o prêmio da Initiative Neue Musik de berlin.
Desde 2015, são artistas residentes do Acker Stadt Palast, em Berlim, onde desenvolvem anualmente novas produções. Trabalham entre Berlim e São Paulo desde 2014.
Sobre os solistas:
Luciana Bueno é uma das principais mezzo-sopranos brasileiras da atualidade, amplamente reconhecida por sua interpretação marcante da personagem Carmen, de Bizet. Vencedora do Concurso Jovens Solistas da OSESP, tem se apresentado nos mais importantes palcos do Brasil e do exterior, incluindo o Theatro Municipal de São Paulo, o Teatro Amazonas e a Royal Opera Canada. Seu repertório abrange obras de compositores como Mozart, Rossini, Verdi e Villa-Lobos, além de destacar-se em peças sinfônicas e recitais dedicados à música brasileira e ao repertório barroco.
Sávio Sperandio é um dos baixos mais requisitados da cena lírica brasileira, reconhecido por sua voz imponente e forte presença cênica. Atuou em teatros de prestígio internacional, como o Teatro Colón (Buenos Aires), o Teatro Real (Madri) e o Rossini Opera Festival (Pesaro). No Brasil, apresentou-se nos principais palcos do país, interpretando papéis de destaque em óperas de Verdi, Mozart, Rossini, entre outros. Seu repertório inclui tanto o universo operístico quanto obras sinfônicas, com destaque para o Requiem de Verdi.