O Balé da Cidade de São Paulo foi criado no dia 7 de fevereiro de 1968 como Corpo de Baile Municipal para acompanhar as óperas do Theatro e se apresentar com obras do repertório clássico. Em 1974, sob a direção Antônio Carlos Cardoso, assumiu o perfil de dança contemporânea que orienta sua proposta até hoje.
Desde a década de 70, a companhia é um constante laboratório de pesquisa e desenvolvimento da dança brasileira, reconhecida por encorajar e estimular seus intérpretes através de mostras coreográficas, fazendo despontar alguns dos mais renomados coreógrafos nacionais.
A bem-sucedida carreira internacional da companhia teve início com a participação na Bienal de Dança de Lyon, França, em 1996. Desde então suas turnês internacionais têm sido aclamadas tanto pela crítica especializada quanto pelo público de todos os grandes teatros por onde passa.
A companhia possui em seu repertório, obras de conceituados coreógrafos e criadores nacionais e internacionais da atualidade, entre eles: Alex Soares, Alexander Ekman, Andonis Foniadakis, Angelin Preljocaj, Cayetano Soto, Germaine Acogny, Henrique Rodovalho, Ismael Ivo, Itzik Galili, Johann Kresnik, Jorge Garcia, Luis Arrieta, Mário Nascimento, Mauro Bigonzetti, Morena Nascimento, Rodrigo Pederneiras, Ohad Naharin, Sandro Borelli e Stefano Poda.
De 1999 a 2009, destacou de seu elenco, bailarinos experientes e de consolidada carreira e criou a Cia 2, que buscava a vanguarda dentro das tendências da dança contemporânea, abordando linguagens coreográficas através de conceitos e métodos diferenciados da companhia principal.
Sua longevidade e rigoroso padrão técnico de seu elenco e equipe artística atraem importantes coreógrafos do país e do mundo interessados em desenvolver novos processos criativos e obras inéditas para seus bailarinos.
O conjunto de suas conquistas demonstra a importância da sua atuação na cultura da cidade de São Paulo e do Brasil.
Cassi Abranches iniciou seus estudos na Escola Municipal de Bailados de São Paulo. Integrou o Grupo Corpo entre 2001 e 2013, além de se apresentar ao lado de importantes companhias brasileiras, como os balés do Teatro Castro Alves, em Salvador; do Teatro Guaíra, em Curitiba; e a Raça Cia de Dança, em São Paulo. Desde 2013, deixou os palcos para se dedicar à sua atuação como coreógrafa. Foi diretora de movimento e coreografia na cerimônia de abertura dos Jogos Paralímpicos Rio 2016. Nos últimos anos, trabalhou com grupos como a São Paulo Companhia de Dança, cuja parceria rendeu frutos como Agora, de 2019, que recebeu o prêmio de melhor coreografia da Associação Paulista de Críticos de Arte, e os espetáculos Respiro (2020) e GEN (2014). Com o Grupo Corpo, coreografou o espetáculo Suíte Branca, em 2015, além de trabalhar com a Cia SESC de Dança de Belo Horizonte, a Cia Jovem Bolshoi Brasil e o Balé Jovem Palácio das Artes BH. No cinema, coreografou o episódio Pas de Deux, do filme Rio Eu te Amo, dirigido por Carlos Saldanha com participação de Rodrigo Santoro e Bruna Linzmeyer. Foto: José Luiz Pederneiras
Em 54 anos de história, o Balé da Cidade já apresentou 220 obras coreográficas no repertório, sendo 180 delas criações originais para o grupo e 68 remontagens, algumas criadas por outras companhias. Participou de óperas, mostras de coreografias e turnês internacionais, que incluíram 17 países da Europa, Ásia, Oriente Médio e Américas. Foram premiados 59 vezes.
Conheça alguns trabalhos recentes do grupo:
MUYRAKYTÃ
Estreada em 2022, a dança surgida dos questionamentos do coreógrafo Allan Falieri e dos dançarinos do Balé da Cidade mistura o passado e futuro no que têm em comum aqui e agora. Muyrakytã faz parte dessa linhagem tão atual quanto ancestral de obras em busca de nossa(s) identidade(s). A dança surge como uma força estranha, um muiraquitã – talismã trazido do fundo das águas, barro e pedra transformados pela mãe do mato (Ci, em Macunaíma, de Mário de Andrade). Surge de atritos e encontros: identitários, corporais, sonoros.
ISSO DÁ UM BAILE!
Estreado em outubro de 2021, Isso Dá um Baile, de Henrique Rodovalho, se move no espaço dos desejos: de se juntar, de festejar, de se manifestar. De criar junto e beber em outras fontes: da trilha do Heavy Baile e dos vídeos do Mango Lab aos passos criados pelos bailarinos com consultoria de Celly I.D.D e Jonathan Neguebites. Uma aventura coletiva que trouxe outras linguagens ao palco do Theatro, com promessa e convite irresistível ao baile.
COMPOSIÇÃO #3
Encerrando as apresentações de 2021, o Balé da Cidade dançou três obras na cúpula do Theatro Municipal: Placebo, de Fernanda Bueno; Olho D’Água, de Fabio Pinheiro; e Aldeias Mortas, de Márcio Filho. As três obras desse programa, pensadas e realizadas por bailarinos do elenco, foram acompanhadas por músicos da Orquestra Sinfônica Municipal, que, pela primeira vez, compuseram trilhas sonoras originais para este corpo artístico. Ocupando outras funções, em outros espaços, com outros colaboradores, a companhia e esses artistas experimentaram se aproximar daquilo que já existe, mas também inventar aquilo que ainda pode existir.
Direção Artística
Cassi Abranches
Coordenação Artística
Raymundo Costa
Ensaiadoras
Carolina Franco
Roberta Botta
Maître de Ballet
Liliane Benevento
Coordenação Técnica
Jonas Soares
Coordenação de Iluminação
Sueli Matsuzaki
Técnico de Som
Leandro Lima
Contrarregra
Alessander Rodrigues
Pianista
Beatriz Francini
Professores de Ballet Clássico
Gustavo Lopes*
Professora de Yoga
Stella Crippa*
Fisioterapia
Reactive*
*Prestadores de Serviço
Para contratar nossos espetáculos e corpos artísticos (To hire our shows):
Nathália Costa – Gerente de Produção
nathalia.costa@theatromunicipal.org.br
Rosana Taketomi – Coordenadora de Produção
rosana.taketomi@theatromunicipal.org.br
Telefones:
55 (11) 3053-2053
55 (11) 3367-7216
Os processos de seleção para novos integrantes do Balé da Cidade de São Paulo são divulgados nesta página e também nas redes sociais do Theatro Municipal de São Paulo. Acompanhe os nossos canais e saiba sobre as oportunidades.