Programação, temporada 2024

BIOGLOMERATA e Pensamento Cintilante

Theatro Municipal

09/08/2024 • 20h10/08/2024 • 17h11/08/2024 • 17h13/08/2024 • 20h14/08/2024 • 20h16/08/2024 • 20h17/08/2024 • 17h18/08/2024 • 17h

[ Theatro Municipal – Sala de Espetáculos ]

BALÉ DA CIDADE DE SÃO PAULO
Alejandro Ahmed, direção artística

ORQUESTRA SINFÔNICA MUNICIPAL
Alessandro Sangiorgi, regência

BIOGLOMERATA (estreia)
Cristian Duarte, coreografia, direção e espaço cênico
Tom Monteiro, composição original para orquestra e theremin
Aline Bonamin,  assistente de coreografia
Carlos Bauzys, orquestração
André Boll, iluminação
Cristian Duarte em companhia de Aline Bonamin e Lucas Lagomarsino em colaboração com Ateliê VivoAndrea Guerra, Carolina Cherubini, Flávia Lobo e Gabriela Cherubini – Figurino
Diego Dac, produção cenográfica
Lucas Lagomarsino, estagiário de direção
Criação e dança: Ana Beatriz Nunes, Bruno Rodrigues, Cleber Fantinatti, Carolina Martinelli, Fábio Pinheiro, Grécia Catarina, Leonardo Muniz, Leonardo Silveira, Luiz Felipe Crepaldi, Luiz Oliveira, Marcel Anselmé, Marina Giunti, Marisa Bucoff, Renata Bardazzi, Renée Weinstrof e Victor Hugo Villa Nova.

Bioglomerata é uma recriação para o Balé da Cidade de São Paulo que revisita e atualiza ‘Biomashup’, um concerto de dança criado em 2014, por Cristian Duarte em companhia, no contexto da residência Lote, na Casa do Povo, em São Paulo. Numa relação íntima com a música e com o espaço-tempo multidirecional, o elenco disponibiliza seus arquivos de dança produzindo um campo de contaminação e regeneração povoado por uma variedade de gestos e referências não esgotadas pelo tempo histórico. Corpos como forças dinâmicas, e em aglomerações provisórias, formam e deformam arranjos que convidam o público para um exercício de percepção contínuo. O músico Tom Monteiro, utilizando o theremin – um dos primeiros instrumentos eletrônicos inventados, e um dos poucos que pode ser tocado sem contato físico direto – estabelece também uma ética do trabalho: quando o que não se vê se torna matéria indispensável para o movimento. Nesta temporada, Bioglomerata é acompanhada pela Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo, com especial arranjo de Tom Monteiro e Carlos Bauzys, sob a regência do maestro Alessandro Sangiorgi.

Sobre Cristian Duarte
Cristian Duarte (São Paulo, 1973) é um coreógrafo paulistano cuja trajetória na dança inclui uma formação no Estúdio e Cia Nova Dança em São Paulo, uma instituição reconhecida por sua contribuição com treinamentos de improvisação e pesquisa de dança na cidade. Em 2002 graduou-se na P.A.R.T.S. (Performing Arts, Research and Training Studios) em Bruxelas, um centro de referência internacional. Sua prática artística acontece também a partir da criação de contextos para experimentação e formação em dança. Entre suas iniciativas mais importantes estão projetos como APT?, DESABA e LOTE/Z0NA realizados em parceria com diversos artistas nacionais e internacionais. Desde 2011, tem mantido uma relação estreita com a Casa do Povo, espaço cultural plural de São Paulo, onde atua como organismo residente. Tem sido convidado por diversas instituições de ensino como a DDSKS em Copenhagen, P.A.R.T.S. em Bruxelas, UFRN (Universidade Federal do Rio Grande do Norte) e DOCH/SKH em Estocolmo. Coreografou para a Transitions Dance Company no Laban Center em Londres e para o Cullberg Ballet em Estocolmo. Sua produção artística tem sido reconhecida pelos principais prêmios de dança no Brasil e é apresentada internacionalmente.

Intervalo (25’)

Pensamento Cintilante (estreia)
Luis Garay, conceito e direção
Luciano Azzigotti, composição original para orquestra
Beatriz Sano,  assistente de direção e acompanhamento dramatúrgico
Ana Teixeira, mediação artística
Laura Salerno, desenho de luz
Diego Bianchi,  desenho de espaço
Marina Dalgalarrondo, figurino
Rodrigo Rosa, assistente de figurino
Criação e coreografia: Ariany Dâmaso, Érika Ishimaru, Fabiana Ikehara, Harry Gavlar, Isabela Maylart, Jéssica Fadul, Leonardo Polato, Manuel Gomes, Márcio Filho, Odu Ofá, Rebeca Ferreira, Victoria Oggiam e Yasser Diaz.

“Com as ruínas que já temos e com o inimaginável: código morse para o futuro. Me interessam os arquivos impossíveis onde o biológico, o aprendido, o cotidiano, o icônico, o arcaico, o futuro e o irrepresentável estão na mesma hierarquia. Com o Balé da Cidade de São Paulo praticamos intimidades impessoais onde aquilo que nos une é a matéria no tempo compartilhado (não uma identidade). Uma amiga me disse neste fim de semana: “não contigo, mas, ao lado”. Em minhas palavras: nos une um buraco. Também praticamos estudos sobre pensar em imagens e praticamos ouvir. Me interessa o queer como um assalto ou um desvio no sentido. Gosto de pensar do político-terrenal ao cósmico e vice-versa”- Luis Garay.

Sobre Luis Garay
Luis Garay nasceu na Colômbia e atualmente está baseado entre a Alemanha e a Argentina. Luis cria ambientes onde o público experimenta diferentes maneiras de assistir à dança e à performance. Nesse processo, ele constrói situações sociais: lugares onde imaginamos juntos. Seu vocabulário desenvolve a ideia de exercício, onde a repetição da diferença constrói situações que vão e vêm entre a utopia e a distopia. O trabalho de Luis gira em torno do desejo, não como sexo ou identidade, mas como aquela força que nos torna estranhos até para nós mesmos. Seu trabalho foi apresentado no The Walker Art Center, Minneapolis, Fringe Arts, Philadelphia, Panorama Festival Rio de Janeiro, Autumn Madrid Festival, Malta Festival Poland, Montpellier Danse, Haus der Kunst Munich e Kyoto Experiment, entre outros.

 

Duração aproximada 110 minutos (com intervalo)
Classificação 18 anos
Ingresso de R$12,00 a R$87,00 (inteira)

Antes de participar deste espetáculo, conheça os protocolos recomendados disponíveis no Manual do Espectador (acesse aqui).

Programa sujeito a alteração