Outros
18/11/2022 • 20h3019/11/2022 • 20h20/11/2022 • 18h
[ EVENTO EXTERNO – Local: Teatro Alfa. Endereço: Rua Bento Branco de Andrade Filho, 722. Santo Amaro, São Paulo/SP ]
O Balé da Cidade de São Paulo está de volta à Temporada de Dança do Teatro Alfa. O programa apresenta a estreia de Motriz, coreografia de Cassi Abranches, há um ano diretora do grupo. Olhando para o momento de um ano de desafios e adversidades, e para a importância de seus enfrentamentos, Motriz trabalha a força, em suas várias manifestações. Força de trabalho, da máquina, da engrenagem, do indivíduo, do grupo, da natureza… unindo essas manifestações, fica o impacto e a continuidade, traduzidos pelo conjunto de elementos do espetáculo.
Convidados para compor a trilha sonora original do trabalho, o BaianaSystem mergulha nas nuances mais íntimas e experimentais da relação que o som tem com o nosso corpo. As visões sonoras que sempre desembocaram no vasto mundo da imagem, agora experimentam o corpo como ponte, explorando sensações distintas, unidas pelo motor emoção. Motriz é força que move, que cria, que impacta. Substantivo feminino que transcende, que une potências diferentes em novas direções.
Na coreografia, Cassi Abranches trabalha o corpo como instrumento, o corpo como veículo, o corpo como manifestação de força. Centrada na figura humana, Motriz reflete sobre os enfrentamentos e resistências que a força exige, provoca e desafia em cada um de nós. Em seu cerne, está a continuidade. Seguir, mesmo quando algo te derruba. Continuar, encontrando dentro de si a força que enfrenta todas as forças externas.
No Teatro Alfa, Motriz é acompanhada de Adastra, que estreou neste mesmo palco na última vez em que o Balé da Cidade fez parte dessa Temporada de Dança, em 2015. Criação de Cayetano Soto, Adastra parte do provérbio em latim, “Per aspera ad astra” (“Através do esforço, triunfo”). Coreografia lapidada e de desafio, desde sua estreia Adastra coloca em cena o esforço e o triunfo do elenco do Balé da Cidade, compondo nessa temporada no Alfa, um programa de impacto.
BALÉ DA CIDADE DE SÃO PAULO
MOTRIZ
Estreia Mundial
Motriz é força. Força que faz seguir. Força mecânica, braço, perna, alavanca, engrenagem, máquina. Força que une, liga, constrói e faz funcionar. Força que alimenta e traz energia. Força que estremece, estala e dá choque. Força coletiva, de parceria, de conjunto, de articulação. Força da arte, que cria, inventa, reverbera. Força que é som, música, potência, vibração, volume. Força da natureza, que dá vida, cresce, explode, inunda, desaba, queima. Força exagerada, que puxa e machuca. Força violenta, que derruba, afasta, testa e desafia. Força humana, do corpo, do indivíduo. Força do tempo, da memória, da história. Força da fé, da crença, da esperança. Força desmedida, que provoca, abusa, oprime e silencia. Força que enfrenta, protege, bate e resiste. Força que insiste, continua e se faz ouvir. Motriz é a força que move.
– Cassi Abranches
Ficha técnica
Cassi Abranches, concepção e coreografia
BaianaSystem, trilha sonora original
Gabriel Pederneiras, desenho de luz
Janaina Castro, figurino
Bruno Veloso, assistente de figurino
Carolina Franco, Roberta Botta, ensaiadoras
Elenco I: Ana Beatriz Nunes, Ariany Dâmaso, Bruno Gregório, Bruno Rodrigues, Fabiana Ikehara, Grécia Catarina, Harry Gavlar, Isabela Maylart, Jessica Fadul, Leonardo Silveira, Luiz Crepaldi, Luiz Oliveira, Marcel Anselmé, Márcio Filho, Marina Giunti, Rebeca Ferreira, Renata Bardazzi, Uátila Coutinho, Victor Hugo Vila Nova, Yasser Díaz.
Elenco II: Alyne Mach, Antônio Carvalho Jr., Camila Ribeiro, Carolina Martinelli, Cléber Fantinatti, Erika Ishimaru, Fabio Pinheiro, Fernanda Bueno, Leonardo Muniz, Leonardo Polato, Manuel Gomes, Marisa Bucoff, Renée Weinstrof, Victoria Oggiam.
BaianaSystem, trilha sonora original
Russo Passapusso, direção musical
Sekobass, produção
Russo Passapusso, voz, beats, edições e synths
Roberto Barreto, guitarra, guitarra baiana, violão, guitarra baiana acústica
Sekobass, baixo, beats, programações, synths, efeitos, edições, samples
Ubiratan Marques, piano
Russo Passapusso, Sekobass e Roberto Barreto, gravação
Victor Vaughan, mixagem e masterização
Máquina de Louco, selo
ADASTRA
Adastra, para mim, é uma filosofia de vida, um ponto de reflexão, o percurso a seguir para encontrar a estrela que cada um carrega dentro de si; é abraçar, em definitivo, a energia que nos levará à boa estrela. O caminho é uma luta pessoal para ser o que sempre sonhou, um sonho impossível, como o de poder alcançar as estrelas. Há um mérito para chegar ao centro de Adastra porque quanto mais adversidades você encontra, mais experiências trará para a sua curta vida. Adastra do latim: “Per aspera ad astra ou “Através do esforço, triunfo”.
– Cayetano Soto
Ficha técnica
Cayetano Soto, coreografia, desenho de luz e figurino
Ezio Bosso, música
Mikiko Arai, assistente de coreografia
Carolina Franco e Roberta Botta, ensaiadoras
Madalena Machado, confecção de figurino
Elenco I: Alyne Mach, Ana Beatriz Nunes, Bruno Gregório, Bruno Rodrigues, Cleber Fantinatti, Erika Ishimaru, Fabiana Ikehara, Harry Gavlar, Isabela Maylart, Leonardo Silveira, Luiz Crepaldi, Luiz Oliveira, Marina Giunti, Rebeca Ferreira, Renata Bardazzi, Victor Hugo Vila Nova.
Elenco II: Antônio Carvalho Jr., Ariany Dâmaso, Carolina Martinelli, Fabio Pinheiro, Fernanda Bueno, Grécia Catarina, Jéssica Fadul, Leonardo Hoehne Polato, Leonardo Muniz, Manuel Gomes, Marcel Anselmé, Márcio Filho, Marisa Bucoff, Renée Weinstrof, Uátila Coutinho, Yasser Díaz.
Duração total 80 minutos com intervalo
Classificação livre para todos os públicos – Sem conteúdos potencialmente prejudiciais para qualquer faixa etária.
Ingressos Plateia de R$ 25,00 a 120,00. Balcão de R$ 25,00 a R$ 80,00 – Saiba mais aqui
Consulte a classificação indicativa disponível no Manual do Espectador (acesse aqui).
Programa sujeito a alteração